Já verificámos que em TODOS os casos de pessoas que estão divorciadas e que têm guarda partilhada dos filhos há um dos progenitores que tem 0,3 por cada filho e o outro não tem nada. Considerámos isso um erro por parte da AT. Pedi um esclarecimento ao Ministério das Finanças, que acabei de receber.


Segue esclarecimento da AT:

"Quando, no caso de divórcio, separação judicial de pessoas e bens, declaração de nulidade ou anulação do casamento, as responsabilidades parentais são exercidas em comum por ambos os progenitores, o n.º 9 do artigo 13.º do Código do IRS, fixa as regras de integração dos dependentes, menores, no respetivo agregado familiar, no sentido de que o dependente apenas pode integrar o agregado familiar de um dos progenitores.
Por sua vez, o artigo 69.º do Código do IRS, relativamente ao quociente familiar, determina que para efeitos de cálculo dos divisores nele previstos apenas relevam os dependentes que integram o agregado familiar, não sendo considerados os dependentes em guarda conjunta que não integrem o agregado familiar do sujeito passivo (progenitor).

Mais se informa que o simulador, funcionalidade disponibilizada quando da submissão da declaração, não pode aferir da residência fiscal dos sujeitos passivos ou dos dependentes, pelo que não pode contemplar esta regra, a qual, porém, não deixa de ser aplicada quando da liquidação conforme a lei."

Portanto, em resumo, está tudo bem (no entender da AT). De facto, já estive a verificar, está de acordo com a lei. Qualquer contribuinte só pode ter um domicílio fiscal e as crianças não são excepção. A lei diz que uma criança só pode fazer parte de um agregado familiar e não de dois. A lei diz que só conta 0,30 por cada filho a quem o tiver no mesmo agregado familiar (com a mesma residência fiscal).

Portanto, embora legal, é injusto no caso dos pais que dividem a partilha 15 dias em cada lado ou um mês em cada lado. E agora? Como vão fazer para que não seja injusto para um deles? Quem vai decidir quem fica com o domicílio fiscal da criança e a pertença ao respectivo agregado familiar? Um dos dois será necessariamente beneficiado no IRS e o outro prejudicado. No caso dos casados que entregam em separado, os 0,30 são divididos pelos 2. Porque é que isso não acontece no caso dos divorciados com guarda partilhada? Se estão nesta situação é melhor pensarem em como vão resolver esta situação para o ano. Já no ano passado foi assim, mas pelos vistos ninguém esteve atento a isto, ou não foi tornado público.

Um recebeu a mais (o dobro do que seria justo) e o outro não recebeu NADA.

Veja aqui este exemplo de Nota de Liquidação para conhecer a sua situação:



Se na linha 10 da nota de liquidação tem 1.00 é como se não tivesse filhos. Se tem 1.30 ou superior recebeu a totalidade do benefício.

A linha 11 explica para que serve o quociente familiar. Multiplique o valor que lhe aparece na linha 9 no seu IRS por 1.30 (se tiver um filho) por 1,60 (se tiver 2 filhos), 1,90 (se tiver 3 filhos), calcule a percentagem da taxa de IRS desse valor (neste caso são 28,5%) e veja a diferença do valor em relação ao que tem na linha 11 na sua nota de liquidação. Esse é (mais ou menos) o valor que está envolvido. Se fosse a dividir pelos 2 receberia metade desse valor a mais no reembolso do IRS.

Faça as contas e avalie se deve apresentar uma reclamação nas finanças.
Para o ano o quociente foi substituído por uma dedução fixa por cada filho. Talvez esta questão não se ponha. Estamos sempre a aprender.




Pode ver ou rever AQUI a reportagem desta semana do Contas-poupança.
No Facebook já li críticas de alguns espectadores que acham que estes equipamentos são para um nicho da população. Claro que sim. Há muitas famílias que quase não têm dinheiro para pagar a fatura da luz, quanto mais para comprar um equipamento que custa 100 euros "só" para saber onde gastam a eletricidade.

Acredito que mesmo essas pessoas podem achar interessante saber que estes equipamento existem e como funcionam e sobretudo aprender com a experiência de quem já os usou ou usa.

Por exemplo eu não sabia que os ares condicionados gastavam tanto em standby. Depois de ver esta reportagem não preciso de comprar o aparelho para desligar de imediato o ar condicionado no quadro e só o ligar quando o quiser usar... Por exemplo. O mesmo para os standby e os computadores ligados toda a noite.

Acho que o saber não ocupa lugar. Para empresas estes aparelhos são um investimento que se paga às vezes no primeiro mês. Imagine um restaurante que percebe que se aquecer o forno antes das 8 da manhã para depois fazer os almoços poupa uma brutalidade na fatura?

Agora para os consumidores normais que têm consumos muito elevados de eletricidade, esta reportagem é essencial. Podem recuperar o investimento muito rapidamente com os monitores de eletricidade.

Avaliem os equipamentos e os preços e decidam se no vosso caso vale a pena o investimento.

EDP Re:dy

EOT - Energy of Things

Cloogy

Acrescento este sugerido por espectadores

Efergy


O Contas-poupança regressa em Setembro, mas até lá continuem a seguir-nos no Facebook e no blogue.

Boas poupanças e boas férias.


Como já sei que vão perguntar, têm aqui os links para as empresas mencionadas na reportagem do Contas-poupança desta quarta-feira.

A mim fazem-me baixar a fatura da eletricidade.

Avaliem os equipamentos e os preços e decidam se no vosso caso vale a pena o investimento.

EDP Re:dy

EOT - Energy of Things

Cloogy

O Contas-poupança regressa em Setembro, mas até lá continuem a seguir-nos no Facebook e no blogue.

Boas poupanças.



Só agora é que muitos pais com guarda conjunta começaram a receber os reembolsos e as respectivas Notas de Liquidação. Muitos estão a dar por falta de centenas de euros.

A espectadora Lénia Almeida alertou-me para o erro que aconteceu com ela (já conferi com um colega meu na mesma situação e também lhe surgiu o mesmo erro) e que pode estar a afetar todos os que têm guarda partilhada.
De acordo com a lógica, as pessoas que declararam dependentes em guarda partilhada deviam ter no quociente familiar 0,15 por cada filho (0,30 a dividir por dois) e o que está a acontecer é que os valores por filho estão a ser integralmente atribuídos ao progenitor com a mesma morada fiscal dos dependentes e o outro ZERO.

Por exemplo, no caso do meu colega, ele tem na Nota de Liquidação quociente familiar "1" e a ex-mulher tem quoficiente familiar "1.3". Ele estava à espera de 800 euros conforme a simulação e só recebeu 400. A ex-mulher recebeu o que estava na simulação ao cêntimo.

Foi o que aconteceu também à Lénia: "Um está a receber o mesmo que a simulação, porque o simulador atribuiu a cada progenitor o valor integral dos dependentes, os tais 0,30, e o outro está a receber muito menos, porque é como se não tivesse filhos".

No caso dos ascendentes o que está escrito na lei é que é a dividir os 0,30 por 2. Portanto, no caso dos dependentes com guarda conjunta o quociente familiar devia ser de 1,15 para cada sujeito passivo no caso de 1 filho.

O meu colega ligou para as Finanças e a reposta foi que não sabem o que fazer mas que há já imensas reclamações.
Estão à espera de instruções. Disseram-lhe para ir a uma repartição apresentar uma reclamação graciosa.

O meu colega pode estar a perder 400 euros com este (alegado) erro.
Fica o alerta para verem bem o que está na vossa Nota de Liquidação de IRS.
Mais alguém com esta situação?



Há uma série de aparelhos que não suspeitamos mas são sorvedouros de eletricidade. Sabia que regular a temperatura do seu frigorífico tem impacto na sua fatura da eletricidade?
Que um aquário pode representar 30 € na fatura da luz todos os meses?
E que máquinas do café sempre ligadas (mesmo sem tirar nenhum café) podem custar 3 € por mês de eletricidade? Vamos dar mais exemplos.

Conheça alguns equipamentos que medem a eletricidade em tempo real e quanto custam, mais logo no Contas-poupança, no Jornal da Noite na SIC. O Editor de Imagem Marco Neiva está a terminá-la neste momento.
Não perca!
Até logo.


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Então não perca esta quarta-feira (amanhã) o Contas-poupança.
É sobre medidores de consumo de eletricidade.
São aparelhos que se ligam ao nosso quadro ou contador e que nos dizem segundo a segundo (em tempo real) quanto é que estamos a gastar de luz e em quê.

Por exemplo, neste momento em que escrevo a minha casa está a gastar isto.

Com este tipo de equipamentos até sei se os meus eletrodomésticos estão a funcionar bem ou se estão avariados e qual é o valor mínimo de standby que consigo ter em casa, para ir dormir descansado sabendo que não deixei nenhuma luz acesa ou o computador ligado.


Este é o "eletrocardiograma" da minha casa nas últimas horas.
A reportagem do Contas-poupança é sobre 3 marcas diferentes de equipamentos (e os respectivos preços) que fazem estas leituras e que o alertam e ajudam a baixar de facto a fatura da luz. 

Não percam esta quarta-feira o Contas-poupança. É o último antes das férias! Depois regressamos em Setembro com mais novidades e dicas de poupança.

Até logo.



Imagine que quer comprar um telemóvel, um tablet, uma máquina fotográfica ou mesmo um livro ou um DVD. Quer pagar o menos possível. A alternativa mais difícil é ir de loja em loja à procura do preço mais baixo e corre o risco de lhe escapar a que tinha o melhor preço.

A alternativa mais rápida e eficaz é utilizar os comparadores de preços na internet.

Quando fiz esta reportagem para o Contas-poupança, em janeiro de 2012, os comparadores de preços tinham acabado de chegar a Portugal. Falei do KuantoKusta, do Preços, Izideal e Shopmania. Uns continuaram a crescer e tornaram-se referência e alguns dos outros praticamente desapareceram.

Veja ou reveja reportagem AQUI.


Há diferenças de 300 € para o mesmo produto. Não se deixe enganar. Compare antes de comprar. Se não conhece estes comparadores veja como funcionam.

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Espero que esta informação nunca lhe seja útil.


Mas se acontecer (ou aconteceu), a partir de hoje, vai  ter mais tempo para pagar a dívida.

O Governo passou hoje o limite de prestações de 60 (5 anos) para 150 (12 anos e meio), conforme os valores, para ver se as pessoas e empresas pagam mais facilmente.

Quem já paga uma dívida antiga a prestações pode pedir para rever as mensalidades ao abrigo da nova legislação.

A lista atual de devedores à Segurança Social (que voltou a ser pública) tem 1.798 contribuintes, com um valor total de dívida de 203 milhões de euros.

Informe-se junto da Segurança Social para saber que passos deve dar no seu caso, se se aplicar.
Quer poupar sempre que for ao hipermercado?
Então veja a reportagem desta semana do Contas-poupança sobre comparadores de preços de supermercados em Portugal.
Muito útil.

Pode vê-la ou revê-la AQUI.


http://sicnoticias.sapo.pt/programas/contaspoupanca/2016-06-22-Como-poupar-no-supermercado

Tem aqui os links para as 4 aplicações mencionadas na reportagem.

KuantoKusta Supermercados

Make it Cheap

Mais Carrinho Plataforma de pesquisa
Mais carrinho APP para ler os códigos de barras (Android)

Kuantize

Se conhecerem mais alguns, partilhem.

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Lembram-se do post sobre a lista das 500 mil pessoas pessoas que podem pedir a devolução das Cauções? Chegaram a ver se o vosso nome está nestas listas?

Podem reler o post AQUI e têm lá os links para verem se o vosso nome está lá.

FALTA UMA SEMANA PARA O FIM DO PRAZO!

Depois, será tarde demais. Há quase 20 milhões de euros para devolver e as pessoas não pedem.

Recebi este pedido da DGConsumidor para partilhar. Têm aqui toda a informação que precisam.


"A Direção-Geral do Consumidor, alerta uma vez mais os consumidores para a necessidade de pedirem atempadamente a declaração ao prestador se serviços que comprova o seu direito à restituição das cauções. Este pedido tem de ser feito necessariamente até ao dia 30 de junho deste ano. A partir desta data o prestador de serviços não está legalmente obrigado a passar mais declarações.
Na posse dessa declaração e de todos os documentos comprovativos o consumidor terá ainda o mês  - até 31 de julho de 2016 - para entregar o pedido de restituição à Direção-Geral do Consumidor (DGC),  que única entidade responsável pela sua restituição de cauções aos consumidores
Lembra-se que os pedidos dos devem chegar a esta Direção-Geral bem instruídos, ou seja, sempre acompanhados:
·        da declaração passada prestador de serviços;
·        prova da sua identificação (cópia do Bilhete de Entidade ou Cartão  de Cidadão ou em alternativa apresentação presencial destes documentos junto da DGC)
·        Número de IBAN;
·        Número de Identificação Fiscal;
·        Cópia da habilitação de herdeiros, caso o titular do contrato tenha falecido.

Só serão analisados pela Direção-Geral do Consumidor os pedidos entregues até ao dia 31 de julho de 2016
Para difundir esta informação, e também dar a conhecer o valor das cauções já restituídas, bem como o volume de respostas aos de consumidores,  a Direção-Geral do Consumidor elaborou um folheto que se anexa e que está disponível no Portal do Consumidor www.consumidor.pt e em https://www.facebook.com/dgconsumidor 





Pois. É a pergunta que falta responder. E a MEO e a NOS deram-me respostas diferentes. Estão mais abaixo.

Desde ontem que o MEO vende TODOS os equipamentos móveis desbloqueados. Atenção que isso não altera nada a fidelização. É o tarifário que fica fidelizado, não o telemóvel. Se quiser usar outro cartão de outra operadora no telemóvel que comprou no MEO pode fazê-lo, mas vai ter de continuar a pagar a mensalidade que contratou até ao fim do contrato.

O desbloqueio de origem aplica-se a telemóveis, 'tablets', placas ou 'routers wireless'. Se estiverem bloqueados (há muitos ainda em stock bloqueados) podem ser desbloqueados gratuitamente em qualquer momento, "mediante a solicitação do respetivo código de desbloqueio (SUK), em meo.pt ou nos pontos de venda MEO".

A NOS também vai fazer o mesmo a partir da próxima semana. Todos os telemóveis desbloqueados e para sempre, diz a NOS. Se comprar um telemóvel a partir da próxima segunda-feira ainda vai, em alguns casos, ter de usar um código para o desbloquear mas daqui a algum tempo já não será preciso (assim que esgotarem o stock dos bloqueados de origem).

Contactei o MEO e a NOS para saber o que acontece aos antigos equipamentos bloqueados. Há pessoas que têm telemóveis há vários anos, já acabou o período de fidelização, e continuam bloqueados.

O MEO respondeu-me que aos antigos continuam a aplicar-se as regras "antigas". O desbloqueio gratuito É SÓ PARA OS EQUIPAMENTOS COMPRADOS A PARTIR DE AGORA.
Se quiser desbloquear o que tem, vai ter de agir de acordo com o que estava escrito no seu contrato.

No caso da NOS, responderam-me que os clientes antigos devem dirigir-se às lojas da NOS na próxima semana e que tem de ser analisado caso a caso, mas não me explicaram qual será o critério para fazer essa avaliação. Insisti, mas explicaram-me que há tantas situações diferentes que ainda estão a estudar o assunto. Mas fiquei com a ideia de que, em alguns casos, o desbloqueio será possível. Assim que souber quais são os critérios, partilho.

A VODAFONE ainda está a pensar no que vai fazer. Para já, vai continuar a vender os equipamentos bloqueados à rede deles.


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Eu, neste momento, estou a poupar cerca de 60 € por ano (sem fazer rigorosamente nada). E você?

A crónica de poupança que escrevi esta semana na revista Visão é para quem já mudou para o mercado liberalizado e para quem ainda não mudou.

Podem ler aqui ou no link para a revista, no final.


Conheço muita gente que ainda não mudou. ´”Mudar para quê? Compensa dar-me ao trabalho de mudar? Será que vale a pena?”. É o que mais ouço.

Logo no princípio do mercado liberalizado compensou bastante fazer a mudança. Várias empresas chegaram a oferecer 10% de desconto na fatura total na electricidade e no gás (algumas até mais). Mais recentemente, esses descontos maiores foram descendo e raramente passam dos 5% (no momento em que escrevo o que tenho é de 3%). Em alguns casos, para ter descontos maiores tem de associar produtos ou serviços que “comem” qualquer benefício. Em determinadas situações, ainda fica a pagar mais do que antes (embora tenha mais um serviço ou um seguro).

Seja como for, se sair da EDP “antiga” tem sempre a garantia (até agora) de que nunca sairá prejudicado. Os preços no mercado liberalizado têm sempre descontos sobre os valores praticados no mercado regulado. Pode ser pouco, mas é sempre mais barato. Então porquê pagar mais?

Por exemplo, o desconto que tenho na eletricidade é de 3% no consumo e potência contratada. Poupo normalmente 5 € por mês. Se repetir estes consumos todos os meses poupo mais de 60 € por ano. É muito? Não. Mas é melhor que nada, certo? Gosto sempre de traduzir estas “pequenas” poupanças em litros de leite para os valores terem alguma leitura. Com este desconto anual consigo comprar 120 litros de leite. Para muitas famílias é relevante e, mais uma vez, é uma poupança que não muda em nada a nossa vida. Continuamos a gastar a luz que gastamos habitualmente. Não temos de desligar nenhuma luz. Pagamos menos simplesmente.

Mas tenha em atenção um detalhe para não ser enganado. Muitas empresas oferecem descontos “chorudos” mas, depois de ler nas letras miudinhas, percebe que afinal é só na potência contratada e não sobre o consumo. Ou seja, são apenas migalhas. Escolha, sempre que possível, descontos sobre a fatura total (sobre o consumo e sobre a potência contratada). Senão, tem de facto o desconto de 10% ou até mais mas sobre 3, 4 ou 5 € mensais. É um valor ridículo.

E não se esqueça que agora os contratos com as distribuidoras são anuais. O que quer dizer que se aproveitou uma promoção muito boa de uma empresa, daqui a um ano, os preços vão provavelmente aumentar - sem se aperceber - porque os descontos foram “actualizados”. Se não estiver muito atento às suas faturas mensais, de repente vai voltar a pagar mais de luz.

Coloque um alarme no telemóvel ou na sua agenda para um mês antes garantir junto da empresa que o desconto vai ser renovado (e peça isso por escrito, por mail por exemplo). Se não o renovarem pesquise qual é a melhor oferta no momento no mercado e mude. Não tenha medo de mudar. A partir de agora, vai ser assim. Vamos ter de nos habituar.

Podem ler esta crónica na revista Visão AQUI:
http://visao.sapo.pt/opiniao/bolsa-de-especialistas/2016-06-21-Eletricidade-Ja-mudou-para-o-mercado-liberalizado-
Imagine fazer uma lista de compras e o computador ou o telemóvel dizer-lhe quanto é que paga se os comprar no Continente, no Jumbo, no Intermarché ou noutro qualquer. E depois ir às compras com a certeza de que pagou o menos possível pelos mesmos produtos ou equivalentes.

O editor de imagem Rui Rocha está a terminar a reportagem de amanhã que lhe vai mostrar 3 aplicações que o vão ajudar a fazer isso. Não perca amanã, quarta-feira, o Contas-poupança no Jornal da Noite na SIC. 

Veja o vídeo com um exemplo mais abaixo.


Como funciona uma das aplicações no telemóvel AQUI neste VÍDEO. https://youtu.be/kTGzyvjIEq8

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Tinha de fazer as contas.
Na sala, tenho 4 aparelhos com o standby ligado 24 h/dia: A TV, a box, a consola de jogos e o DVD.
Com este aparelho medi o consumo de cada um deles em standby.

A TV gasta 14 W.
A Box 12 W.
A Wii 0,5 W
O DVD 0,5 W

TOTAL: 27 W /24h por dia.

Significa 4 € por mês só para os ligar quando me apetecer. Antes (quando não havia standby) também só os ligávamos quando nos apetecia, lembram-se?

Fiz um vídeo que mostra como acabei com os standby. Agora poupo cerca de 45 € por ano só com esta dica. Para alguns equivale a uma mensalidade de eletricidade de "graça".

Vejam AQUI.




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Recentemente tive de chamar um técnico a casa para fazer uma inspeção à canalização do gás. O homem, muito simpático, chegou ao pé do esquentador e disparou: “Sabe que está a gastar uma brutalidade de gás sem necessidade, não sabe?”.
Podem não ter sido estas as palavras (a parte técnica dispensei-a toda), mas foi o que eu percebi. Afinal, com tanta dica de poupança que partilho, como é que estou a desperdiçar gás todos os dias?
Simples. Nós raramente abrimos a porta do esquentador e olhamos para ele. Ligamos a água quente e esperamos que saia água quente da torneira, certo?
Só vamos verificar o esquentador quando a água sai fria, pelo menos é assim comigo. Ora o meu esquentador, sabe-se lá porquê, estava a debitar água a 54 graus provavelmente desde o início do outono passado.
A consequência natural de tão alta temperatura é que, no duche ou no banho da família toda, com água demasiado quente é preciso misturar água fria. E para quê?
Na prática, para exemplificar, é como se estivesse a gastar 2 pinheiros para fazer uma fogueira para assar uma sardinha. Estou a gastar todos os dias gás a mais para aquecer a água a 54 graus quando o corpo humano considera confortável a água a 40 graus.
Basta baixar a potência do esquentador para 42 ou 43 graus (a água arrefece a caminho do chuveiro) para não ser suficiente estar a gastar tanto gás para depois simplesmente a arrefecer juntando água fria. Um desperdício de que não me tinha apercebido.

Depois deste episódio, li que há uma indicação de que por cada grau que baixarmos o esquentador o consumo de gás pode baixar 7% (há um limite de temperatura em que essa conta deixa de ser proporcional, como é evidente).

Portanto, aprendi a lição. Pelo menos a cada Primavera, ou a cada semestre vou colocar um alerta no telemóvel para verificar se a temperatura a que sai
a água do esquentador está em limites razoáveis. E já agora encurte o tempo do duche. Tenho um aparelho que, quando atinge os 35 litros, apita tipo alarme (raramente paro o duche por causa disso, mas acho piada).

Não descansei enquanto não fiz as minhas contas.
Coloquei o meu esquentador no máximo (60º C) e sentei-me em frente ao contador do gás. Em 10 minutos, gastou 0,27 m3 de gás.
Logo a seguir, baixei a temperatura da água para 42ºC e meti os miúdos no banho. Nos mesmos 10 minutos, o contador registou um consumo de apenas 0,15 m3 de gás.
Conclusão, para o mesmo banho/duche de 10 minutos com água a correr é possível baixar os custos da fatura do gás para quase metade.
Um banho por dia, com 4 cá em casa, a 60º C gastaria 32,40 m3 de gás. Baixando a temperatura para os tais 42º C o consumo desce para 18 m3.
Com o mesmo conforto e sem mudar em nada os nossos hábitos. Não estava à espera que, no meu caso, a diferença fosse tão grande. Faça o teste e veja se está a desperdiçar gás sem necessidade.

Pode ler a crónica completa no Expresso AQUI,
ou em http://expresso.sapo.pt/economia/2016-06-11-Conselhos-para-baixar-a-fatura-do-gas

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Como já expliquei AQUI numa crónica no EXPRESSO, a app e-fatura é uma das aplicações que mais uso no meu dia-a-dia.
Nunca tenho faturas pendentes no e-fatura.
Acabam de fazer duas atualizações importantes: já têm a categoria "Despesas com veterinários" e já é possível também associar receitas no caso de terem faturas com medicamentos com 23% de IVA misturados com medicamentos isentos ou com 6%. Até agora, nestes 2 casos era preciso ir ao Portal e-fatura oficial.
Se ainda não usam, experimentem. Tem uma versão grátis e outra paga. Avaliem. 

Podem ver AQUI EM VÍDEO a reportagem que fiz. em outubro de 2014, para o Contas-poupança quando a app apareceu e ainda não tinha muitas destas funcionalidades.



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Olá.
O Contas-poupança faz hoje 5 anos!
9 de junho de 2011. Parece agora tão longínquo. Quando comecei a fazer estas reportagens o meu receio era que passadas umas semanas me começassem a faltar os temas. Afinal de contas, a partir de um determinado momento é "impossível" poupar mais...
E afinal já foram emitidas mais de 100 reportagens sobre tantos e tão diferentes temas. E ainda tenho tantos "em carteira". É verdade que uns assuntos são mais importantes ou relevantes em termos de poupança do que outros, mas estou convencido que todos eles melhoraram pelo menos um pouco a nossa vida ou as nossas finanças.


Perguntam-me algumas vezes quanto é que já poupei nestes anos e se já estou "rico". Gostava, mas não estou.

Mas vamos a contas: ao longo destes anos baixei todos os seguros, de vida, casa e carro; combustíveis sempre ao preço mais baixo; tenho a eletricidade e gás mais baratos no mercado; baixei o meu IMI e aproveito todas as deduções do IRS; tenho conta em 5 bancos e não pago comissões de manutenção em nenhuma; aprendi a comprar na internet os mesmos produtos ou equipamentos a metade do preço; experimentei vender coisas na internet e consegui!

Aprendi a fazer compras em hipermercados com 70, 80 ou 90% de desconto.Fiz várias compras com 100% de desconto (com acumulações de cupões e vales); sou enganado menos vezes pelas empresas porque conheço os meus direitos; e conheci pessoas fantásticas durante as reportagens que me ensinaram imensas coisas. Organizei-me. Não há dinheiro que pague o que tenho aprendido. Não estou rico, mas tento manter as minhas contas equilibradas. Já não é mau.


Só posso dizer que é um privilégio e um luxo a SIC dar-me tempo e espaço para estas reportagens que tanto gozo me dão fazer.
Obrigado a todos os colegas repórteres de imagem pela paciência de filmar faturas, folhas de Excel, telemóveis, e dezenas de outras coisas chatas; à equipa do Grafismo por tantos gráficos cheios de números, percentagens e setinhas para cima e para baixo; aos editores de imagem pela paciência de passarem horas a tentar transformar uma peça sobre o IMI ou IRS numa coisa interessante e que se perceba.

Obrigado a todos os espectadores e colegas que dão sugestões e que me confiam casos pessoais que depois dão reportagem.
E obrigado a todos os outros que de alguma forma contribuiram neste 5 anos para estas reportagens que melhoraram um bocadinho as nossas finanças ou facilitaram um pouco a nossa vida.

Entretanto apareceu a página de Facebook em 2015 e o blogue em 2016. Tem sido uma aventura.

Independentemente das audiências (que têm sido excelentes), a maior alegria que me podem dar é receber mensagens de espectadores que me dizem "Poupei 10, 20, 50, 100, 5 mil ou 13 mil euros (como já aconteceu) com a sua reportagem". Assim vale a pena!

Obrigado.

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Já estamos em junho e estava a estranhar ainda não haver um bonequinho para as despesas com veterinários  no e-fatura. Uma espectadora alertou no Facebook do Contas-poupança que já lá está.
Confirma-se. São duas patinhas: uma de cão e outra de gato. Pelo menos é o que parece.


Passando à frente a “fofura” da bicharada, vamos ao que interessa, Afinal o que é que entra aqui que dá direito à dedução de 15% do IVA que pagarmos?

Deu-me uma trabalheira encontrar todos estes detalhes, porque ainda não os vi em nenhum lado.

Todas as notícias que encontrei referem-se apenas a "despesas em veterinários". Então o que diz a lei?

Código do IRS: Artigo 78.º-F Dedução pela exigência de fatura

Para além dos restaurantes, hotéis, oficinas e cabeleireiros surge agora a seguinte alínea:

e) Secção M, classe 75000 - atividades veterinárias. (Redação da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março)”

Ora, eu sei lá o que é a Secção M, classe 75000!?

Tive de andar à procura da resposta. Encontrei!

Todas as faturas que sejam passadas com o vosso NIF com estes serviços tem direito a desconto de 15% do IVA como dedução no próximo  IRS que entregarem.

  75000 ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA
  75000 CLÍNICA VETERINÁRIA
  75000 CONSULTÓRIO VETERINÁRIO
  75000 ESTERILIZAÇÃO DE ANIMAIS; SERVIÇOS DE
  75000 HOSPITAL DE CLÍNICAS VETERINÁRIO
  75000 LABORATÓRIO DE ANALISE VETERINÁRIA, DE ANIMAIS
  75000 SERVIÇO DE MÉDICO VETERINÁRIO
  75000 SERVIÇO DE TRANSPORTE DE ANIMAIS EM AMBULÂNCIA
  75000 SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA EM ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS
  75000 SERVIÇOS DE IMUNIZAÇÃO, VETERINÁRIA, DE ANIMAIS
  75000 SERVIÇOS DE VACINAÇÃO, VETERINÁRIA, EM ANIMAIS
  75000 SERVIÇOS VETERINÁRIOS

ACTIVIDADES VETERINÁRIAS: Compreende as actividades veterinárias com e sem internamento de animais de criação e companhia. Compreende os cuidados médico-veterinários prestados em hospitais, centros de atendimento médico-veterinário (CAMV), clínicas, canis, explorações agrícolas ou em outros locais por médico-veterinários, assistentes e pessoal veterinário auxiliar. Inclui tratamento médicoveterinário (cirúrgicos, dentários, etc.), actividades de diagnóstico (clínico, laboratorial, patológico e outro) e de transporte de animais doentes.

E AGORA MUITA ATENÇÃO: Não inclui:

• Actividades relacionadas com a inseminação artificial (01620);
• Alojamento, tosquia e outros serviços para animais de criação sem cuidados de saúde (01620);
• Arrendamento de terrenos para pastagens (68200);
• Actividades de controlo veterinário na produção de alimentos (71200);
• Serviços para animais de companhia sem cuidados de saúde (96092);

Em resumo, atendendo ao que diz exclusivamente a lei, no meu entender NÃO ESTÃO INCLUÍDAS DESPESAS COM RAÇÕES E ALIMENTAÇÃO a menos que façam parte de um tratamento médico específico e NÃO ESTÃO INCLUÍDAS DESPESAS COM BRINQUEDOS E OUTROS EQUIPAMENTOS para animais. Claro que podem tentar ver se entra e pedir esclarecimentos à AT se tiverem dúvidas.

O que me surpreendeu também é que não são só os animais de estimação que estão abrangidos. Os de criação também, como podem ver na descrição acima. Portanto, quem tem galinhas, patos, perus, porcos ou coelhos, se chamar um veterinário e tiver de tratar de algum animal doente também pode deduzir 15% desse IVA.

Foi o que descobri para já. Brevemente esta informação numa reportagem do Contas-poupança perto de si :).

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Estou a relembrar porque tenho andado tão entretido com o IRS de 2015 que me esqueci que o de 2016 já lá vem e para o ano ainda vai ser pior. É o tema da crónica que escrevi no EXPRESSO esta semana. Podem ler aqui abaixo ou no link no fim do texto.



"A dica de poupança desta semana é só para relembrar que o e-fatura não acabou com o IRS entregue este ano. E digo isto porque tenho andado tão “entretido” com as confusões, dúvidas e alegados atrasos nos reembolsos do IRS de 2015 que há cerca de dois meses que não ia ao portal e-fatura propriamente dito

PEDRO ANDERSSON/SIC

É que o mundo não pára, e as Finanças também não. Já estamos quase a chegar a meio do ano e verifiquei que tinha no meu portal 65 faturas pendentes. E ainda não fui verificar o da minha mulher e dos meus filhos.
Não se esqueçam que (se nada mudar) para o ano vai ser “pior” do que este ano. Com o IRS totalmente automático que já foi anunciado pelo Simplex e o eventual fim das alterações “à mão” permitidas este ano porque era um ano de transição, só vai contar o que de facto estiver o e-fatura. Relembro que todas as faturas pendentes na altura do fecho no ano que vem passam a “despesas gerais familiares”. Só aí pode perder dezenas ou centenas de euros em deduções à coleta (descontos no imposto que tem de pagar).
No meu portal acabei de verificar que tinha pelo menos uma fatura de saúde com um valor considerável “pendente” no meio das dos hipermercados. É importante ir lá todos os meses (aproveite para ir agora), porque se só lá for em fevereiro do próximo ano já não vai lembrar-se do que é esta fatura ou, com a falta de paciência nessa altura, é mais fácil distrair-se e perder faturas relevantes no meio das centenas que vai ter de verificar de uma só vez. Se for lá regularmente serão só umas 20 ou 30 de cada vez. É mais fácil.
Habitue-se. A partir de agora vai ser assim… É o preço a pagar pela comodidade da entrega do IRS de forma automática (ou quase) e pelo combate mais eficaz à fraude e evasão fiscais que são prejudiciais para o país e para todos os contribuintes cumpridores.
Uma dica: assim que entra no portal e-fatura, logo em cima aparece uma mensagem (não é muito visível) numa cor creme pouco destacada que diz que tem X faturas pendentes. Logo ao lado, tem um quadro com a designação “Complementar informação faturas”. Clicar aí é a melhor opção, porque aparecem todas as faturas pendentes e é só clicar no desenho correspondente à categoria de cada uma das faturas.
Se for pelo “Verificar faturas” ao fundo da página, terá de as ver uma a uma, e depois o processo de confirmação é mais burocrático, precisa de carregar em vários botões para cada fatura. Uma perda de tempo. Vá pelos desenhos.
Muitos contribuintes queixaram-se este ano de que não valeu a pena o esforço de andar a pedir faturas durante 2015, porque não viram grandes resultados no seu reembolso. Relembro que pedir faturas com NIF só é útil a quem faz retenção de IRS na fonte . Se não faz, não vai receber este dinheiro.
No meu caso, e creio que para a maior parte dos contribuintes que trabalham por conta de outrem, compensa o esforço. Sempre são mais 250 euros de reembolso (ou quase, conforme as despesas que tiver) e fica-se com a certeza de que se tem todas as despesas inseridas nas respetivas deduções. Vi muita gente a queixar-se de que faltavam faturas quando foram fechar o e-fatura. Se tivessem visto durante o ano tinham reclamado a tempo. Em alguns casos, foi tarde de mais. Daí, reforço, a importância de ir assim que puder ao e-fatura e ver se, até ao momento, está tudo como está à espera. É um trabalho de formiguinha, mas compensa."

http://expresso.sapo.pt/economia/2016-06-05-Ja-foi-ao-e-fatura-este-ano-

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